ABASTECIMENTO

Aegea amplia investimentos em Rondônia

12/01/2016

A Águas de Buritis, concessionária da Aegea, entregou à população do município mais de 30 mil metros de rede de água, além da construção e reforma de adutoras, sistema de captação do rio Candeias e da Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade. A empresa também modernizou o laboratório para análises diárias da água oferecida. A concessionária ainda iniciou a construção de um reservatório com capacidade de 2 milhões de litros.

Com todas essas ações, a empresa conseguiu possibilitar abastecimento, de qualidade e com regularidade, a 1.785 residências. A Aegea pretende investir nos próximos anos mais de R$ 78 milhões na construção de redes de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto do município. “Estes resultados são apenas o começo do trabalho da Aegea para universalizar o saneamento básico e melhorar a qualidade de vida dos moradores de Buritis. A ausência de água e esgoto tratados pode causar doenças e, como consequência, afetar o desempenho escolar e a produtividade no trabalho, além de impactar negativamente na valorização dos imóveis e na exploração do potencial econômico da região”, diz Hamilton Amadeo, CEO da Aegea.

Antes das obras, a população de Buritis tinha acesso apenas ao uso de poços rasos, mas que podem contaminar o lençol freático, segundo a Defesa Civil de Rondônia. Com a construção do sistema de abastecimento de água a cobertura do serviço atingiu 25% já no primeiro ano, superando os 20% previstos. O investimento em um sistema de esgotamento sanitário adequado também irá ajudar a proteger rios, córregos e reservas de água subterrânea, que ficarão livres de contaminação por esgoto sem tratamento.

Com 60% dos moradores sem cobertura de água tratada e apenas 2,8% da população com coleta de esgoto, Rondônia é o estado com índices de saneamento básico comparáveis aos números do Brasil de 50 anos atrás, segundo estudo de 2013 do Instituto Trata Brasil, que tem base nos indicadores do Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com o estudo, o tratamento de esgoto é um serviço que não existia em 2012 para várias cidades de Rondônia. A capital, Porto Velho, é a pior colocada no ranking de saneamento básico que cobre os 100 maiores municípios do país, além de registrar perdas de 70% da água tratada pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD).