CERRADO

SENAR abre matrículas para cursos EaD

06/09/2016

 

O programa de capacitação tecnológica Bioma Cerrado, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), está com matrículas abertas para três cursos de Educação à Distância (EaD). Os três cursos oferecidos são: Elementos de paisagem e processos ecológicos, com uma carga horária de 40 horas;Coleta e beneficiamento de sementes e produção de mudas, com carga horária de 20 horas; e Inserção da árvore na propriedade rural, com 30 horas-aula. Eles abordam desde aspectos geográficos e geológicos do bioma ao uso de novas tecnologias, passando também por questões legais. Conhecimentos fundamentais para quem busca harmonizar os sistemas de produção e preservação, otimizando recursos, avalia Cláudia Rabello, coordenadora executiva do projeto.

O programa tem como objetivo ensinar o produtor rural a como cultivar árvores no bioma e ter retorno financeiro e ambiental. As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico http://ead.senar.org.br/. “Queremos repassar ao profissional do campo as informações levantadas pelo Projeto Biomas, desenvolvido há seis anos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)”, explica Cláudia Rabello. Há seis anos em andamento, o projeto vem pesquisando as melhores tecnologias de cultivo da árvore, para que o produtor possa cumprir a exigência da regularização da reserva legal, prevista no novo Código Florestal, e ao mesmo tempo lucrar com o investimento. O projeto atua nos seis biomas brasileiros (Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa, Amazônia e Caatinga), envolvendo mais de 300 pesquisadores.

Em estágio mais avançado, as pesquisas em áreas experimentais do Cerrado já resultaram em 21 projetos implantados e os resultados desse trabalho é que serão agora repassados por meio do programa de capacitação tecnológica Bioma Cerrado da EaD SENAR. “Não resolve só pesquisar – observa Cláudia – temos que repassar as informações, diminuir a distância entre a ciência e a produção, tirar a ciência da prateleira e levar para o campo”.