ENERGIA EÓLICA

Subsistema Nordeste atinge novo recorde de geração

20/10/2015

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), no dia 12 de outubro a geração eólica verificada no Subsistema Nordeste atingiu 3.689 MW, o que representou 46% da demanda desse Subsistema, com fator de capacidade de 84%, além de ser um novo recorde.

Durante o ano de 2015 a fonte já havia superado seus índices de geração. Para o Nordeste, a marca anterior era de 3.495 MW em setembro, representando 35% do abastecimento e 83% em fator de capacidade. A região Sul também atingiu números relevantes em agosto, quando foram constatados 1.238 MWde geração, correspondendo a 80% da capacidade total instalada na região e 16,5% da carga do Submercado Sul.

Em 2014, as usinas eólicas geraram em todo o ano 12 TWh de energia, com fator de capacidade médio de 38%. No primeiro semestre de 2015 já foram gerados por fonte eólica 8 TWh, mais da metade gerada ao logo de todo o ano anterior. “A geração verificada indica números que comprovam a relevância da fonte eólica para a segurança do sistema. No período de seca a contribuição proveniente dos ventos mostra-se ainda maior, podendo alcançar novos recordes ainda este ano”, destaca Elbia Gannoum, Presidente executiva da ABEEólica.

A energia eólica mostra sua relevância principalmente nesta época de escassez hídrica, desde o final de 2013. Em agosto do ano corrente, verificou-se recorde de geração eólica do Sistema Interligado Nacional – SIN, 4.432 MW, representando 8% da carga deste sistema, com um fator de capacidade de 78%. “Sobre esse aspecto, reforçamos a importância em considerarmos a complementariedade entre as diversas fontes renováveis para a concepção diversificada da matriz elétrica brasileira contemporânea”, diz Elbia. Atualmente, o Brasil conta com 7.657,9 MW instalados. O montante é responsável por abastecer 13 milhões de residências, em média, e ajuda a evitar a emissão de 13,5 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, além de representar um benefício líquido para o Sistema de quantias financeiras elevadas, evitando o alto custo do despacho térmico.