ENERGIA SOLAR

Agronegócio é o segmento que mais cresce

21/12/2020
Empresa de comércio de cereais e de beneficiamento e armazenagem de grãos, a Buriti Armazéns Gerais investiu R$ 1,6 milhão para adequar sua unidade no município de Jataí (GO) a um sistema de geração própria de energia solar fotovoltaica. Com quatro mil metros quadrados de área, a planta recebeu projeto com potência de 408kWp, que conta com 12 inversores solares Fronius e 1.200 módulos instalados. Até o momento, a companhia já economizou R$ 750 mil em gastos com energia elétrica. "Antes da instalação do sistema, gastávamos entre R$ 70 mil e R$ 119 mil mensais com a conta de luz, agora pagamos apenas o valor da demanda contratada, em torno de R$ 10 mil, conforme o período, diz o gerente do empreendimento, Vinicius Ribeiro Araújo, que calcula economia média de R$ 75 mil mensais. 
 
O sistema é projetado para suprir 100% da energia consumida em horário de ponta e o excesso de produção será rateado para duas residências, quatro fazendas, uma agrotécnica e uma academia de musculação, do mesmo proprietário, o que proporciona economia ainda maior para o grupo. Alexandre Borin, gerente comercial da fabricante de inversores solares Fronius do Brasil, informa que o agronegócio é o segmento de mercado que mais cresceu e investiu em energia solar fotovoltaica em 2020. "Devido ao aumento do faturamento das empresas ligadas à exportação e da elevação nos preços da energia elétrica, principalmente pós-pandemia, quando a Aneel autorizou os reajustes, observamos grande interesse do setor por geração renovável gerada de maneira própria, sem depender exclusivamente da distribuidora de energia", ressalta.
 
Guilherme Souza, responsável técnico da M&F Solar Group, parceira da Fronius e responsável pela instalação do sistema fotovoltaico da Buriti, diz que a implantação de sistemas fotovoltaicos em empresas do agronegócio representa 80% de seus clientes e que a demanda tem crescido cada vez mais. "Além da possibilidade de reduzir despesas a curto, médio e longo prazo, a oportunidade de gerar a própria energia permite, tanto ao pequeno quanto ao grande empresário do ramo, ter disponível energia de qualidade", explica. 
 
O projeto da Buriti conta com 12 inversores Fronius Eco-27.0-3, cada um responsável por gerar cerca de 8% de toda a energia, o que permitiu a descentralização e a otimização do sistema como um todo.