TECNOLOGIAS LIMPAS

Fundo procura empresas para investir

15/12/2015

O Fundo FIPINSEEDFIMA Fundo de Inovação em Meio Ambiente anuncia um capital de R$ 165 milhões para investir em até 20 empresas de tecnologias limpas que tenham faturamento de até R$ 20 milhões. Os interessados em receber esse aporte do fundo tem até 2016 para se inscrever.

Desde 2012, a Inseed Investimentos, gestora do Fundo, prospectou 1.271 empresas, das quais 496 passaram do crivo inicial, 84 foram analisadas em profundidade e 12 desenvolveram seu projeto de investimento. Já foram aprovados R$ 25,6 milhões em 6 empresas. Os recursos, além de turbinar a saúde financeira da empresa, visam expandir a capacidade de investimento dos negócios, principalmente frente às adversidades do cenário econômico, ampliando ainda o impacto favorável das inovações em meio ambiente. 

De acordo com Alexandre Alves, diretor de prospecção da INSEED, a estratégia do FIPINSEED FIMA contempla três eixos de investimento: Soluções Ambientais: Gestão e Recuperação de Resíduos Sólidos, Reuso e Tratamento de Água e Efluentes, Descontaminação do Solo e Recuperação de Paisagens e Despoluição do Ar e Redução da Poluição Sonora; Tecnologias Avançadas: Gestão e Uso Sustentável de Energia, Materiais Alternativos, Construções Verdes e Agropecuária Sustentável; e Novos Modelos de Negócios: Serviço de Logística e Mobilidade Urbana, Eco-franquias e Novos Projetos e Desenho de Produtos e Serviços Sustentáveis. Informações e inscrições pelo site: http://www.inseedinvestimentos.com.br/fundo-inseed-fima/.

A CHP Brasil Indústria e Comércio de Geradores Ltda, do estado do Rio de Janeiro, já foi contemplada com esses aportes. A empresa desenvolve, produz e comercializa motogeradores a gás natural canalizado e biogás, para geração e cogeração de energia (eletricidade e vapor/frio). Fabio França, diretor da CHP, explica que a empresa vende uma solução em eficiência energética no formato de projetos. “O foco é entender o contexto e oferecer uma solução adequada a cada cliente. Isso é feito a partir da inserção de elementos de cogeração nos projetos, algo hoje incomum no mercado de micro e pequena geração brasileiro”.