LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

O desenvolvimento de ações de prevenção é fundamental para se evitar acidentes

19/05/2015
Por Antonio Carlos Vendrame*
 
No início do último mês de abril, um incêndio envolvendo inflamáveis, na cidade de Santos (SP), levou oito dias para ser controlado pelos bombeiros. Felizmente, o incêndio não fez vítimas, mas é inegável que as perdas materiais para a empresa foram substanciais, além dos impactos ao Meio Ambiente. As empresas que mantém inflamáveis em suas instalações devem promover ações de prevenção continuamente para evitar que pequenas ocorrências se transformem em grandes acidentes.
 
Os líquidos inflamáveis fazem parte de vários processos industriais, onde nem sempre é possível sua substituição por produtos não inflamáveis. Assim, a indústria moderna teve de se adaptar ao trabalho sob condições de risco, ou até mesmo perigo, administrando esta questão no seu dia a dia.
 
Várias medidas de proteção devem ser implementadas para se evitar o princípio de incêndio. O controle dos produtos ou materiais que podem dar início a um acidente é algo de grande importância. Porém, o cuidado deve ser maior, primeiramente, na prevenção de liberação de concentração de vapores que podem, potencialmente, dar início a um incêndio.
 
Os líquidos inflamáveis são comumente utilizados na indústria para várias finalidades, no entanto, apesar de sua versatilidade quanto ao uso, representam acentuado risco de incêndio quando não são manuseados de maneira adequada.
 
Os inflamáveis, quando em caso de incêndio, geram fogo intenso, o qual se alastra com rapidez, podendo se tornar incontrolável. Entretanto, se os inflamáveis forem utilizados de forma racional, manuseados e estocados em ambiente seguro, muitos incêndios envolvendo líquidos inflamáveis poderiam ser evitados, reduzindo-se assim, perdas de vidas, de patrimônio e de negócios, além de danos ao Meio Ambiente.
 
O manuseio da maioria dos líquidos inflamáveis, os quais geram vapores de inflamáveis, requer grande atenção e cuidado, pois estas substâncias tem seu potencial de inflamação facilmente ampliada por fontes de ignição com baixa energia, a exemplo da eletricidade estática. Os líquidos inflamáveis queimam rápido e liberam muito calor. Os vapores dos inflamáveis também possuem as mesmas propriedades dos fluidos e, normalmente, são mais pesados do que o ar e se instalam próximos ao nível do solo. Ou seja, todo cuidado nunca é suficiente com esta questão. 
 
Portanto, concluímos que a questão envolvendo acidentes com líquidos inflamáveis é bastante abrangente e deve fazer parte de uma cultura de prevenção na atuação da empresa. Para tanto, a contratação de serviços e profissionais especializadas para elaborar um plano de gestão de riscos é mais do que recomendada.
 
*Antônio Carlos Vendrame, é Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho, Mestre em Química e Ecotoxicologia, Perito da Justiça do Trabalho, Cível e Federal, e diretor da Vendrame Consultores Associados.
Por Antonio Carlos Vendrame*
 
No início do último mês de abril, um incêndio envolvendo inflamáveis, na cidade de Santos (SP), levou oito dias para ser controlado pelos bombeiros. Felizmente, o incêndio não fez vítimas, mas é inegável que as perdas materiais para a empresa foram substanciais, além dos impactos ao Meio Ambiente. As empresas que mantém inflamáveis em suas instalações devem promover ações de prevenção continuamente para evitar que pequenas ocorrências se transformem em grandes acidentes.
 
Os líquidos inflamáveis fazem parte de vários processos industriais, onde nem sempre é possível sua substituição por produtos não inflamáveis. Assim, a indústria moderna teve de se adaptar ao trabalho sob condições de risco, ou até mesmo perigo, administrando esta questão no seu dia a dia.
 
Várias medidas de proteção devem ser implementadas para se evitar o princípio de incêndio. O controle dos produtos ou materiais que podem dar início a um acidente é algo de grande importância. Porém, o cuidado deve ser maior, primeiramente, na prevenção de liberação de concentração de vapores que podem, potencialmente, dar início a um incêndio.
 
Os líquidos inflamáveis são comumente utilizados na indústria para várias finalidades, no entanto, apesar de sua versatilidade quanto ao uso, representam acentuado risco de incêndio quando não são manuseados de maneira adequada.
 
Os inflamáveis, quando em caso de incêndio, geram fogo intenso, o qual se alastra com rapidez, podendo se tornar incontrolável. Entretanto, se os inflamáveis forem utilizados de forma racional, manuseados e estocados em ambiente seguro, muitos incêndios envolvendo líquidos inflamáveis poderiam ser evitados, reduzindo-se assim, perdas de vidas, de patrimônio e de negócios, além de danos ao Meio Ambiente.
 
O manuseio da maioria dos líquidos inflamáveis, os quais geram vapores de inflamáveis, requer grande atenção e cuidado, pois estas substâncias tem seu potencial de inflamação facilmente ampliada por fontes de ignição com baixa energia, a exemplo da eletricidade estática. Os líquidos inflamáveis queimam rápido e liberam muito calor. Os vapores dos inflamáveis também possuem as mesmas propriedades dos fluidos e, normalmente, são mais pesados do que o ar e se instalam próximos ao nível do solo. Ou seja, todo cuidado nunca é suficiente com esta questão. 
 
Portanto, concluímos que a questão envolvendo acidentes com líquidos inflamáveis é bastante abrangente e deve fazer parte de uma cultura de prevenção na atuação da empresa. Para tanto, a contratação de serviços e profissionais especializadas para elaborar um plano de gestão de riscos é mais do que recomendada.
 
*Antônio Carlos Vendrame, é Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho, Mestre em Química e Ecotoxicologia, Perito da Justiça do Trabalho, Cível e Federal, e diretor da Vendrame Consultores Associados.