ESGOTO

Passarelli conclui 1º etapa de coletor tronco

08/04/2019
A Passarelli acaba de concluir a primeira etapa das obras de implantação do Coletor Tronco Cidade Nova, uma obra do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do entorno da Baía de Guanabara (PSAM). A companhia utilizou Método Não Destrutivo (MND) com equipamentos Shields, nos diâmetros de 1.000mm e 1.500mm, para escavar em solo e em rocha, e instalar o Coletor Tronco na região central do Rio de Janeiro. “Foram abertos 26 poços de serviços ao longo das duas retas traçadas para que o Coletor Tronco se interligasse à rede de esgotos existente e levasse os dejetos até a ETE Alegria, com o mínimo de interferência nas vias de acesso ao local”, conta Vlamir Petrelli, superintendente da Passarelli. 
 
O Coletor Tronco Cidade Nova recebeu investimentos de R$ 81 milhões e permitirá o redirecionamento do esgoto para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Alegria. Anteriormente, 700 litros de esgoto por segundo provenientes da região central do Rio de Janeiro iam diretamente para o Canal do Mangue, que deságua na Baía de Guanabara. O projeto também tem como objetivo a despoluição e recuperação ambiental da Baía. 
 
O trecho entregue pela Passarelli tem 3,8 km de extensão e é parte do total de 4,1 km do Coletor Tronco Cidade Nova, que aumentará o volume de esgotos tratados da ETE Alegria em 23%. Nesta primeira etapa estão sendo captados e conduzidos para a ETE Alegria 350 litros por segundo de esgoto. Após a conclusão da segunda etapa da obra do PSAM, serão captados e conduzidos mais 350 litros por segundo, totalizando 700 litros por segundo de esgoto, beneficiando 163 mil habitantes de seis bairros da região central do Rio de Janeiro: Cidade Nova, Centro, Catumbi, Rio Comprido, Estádio e Santa Tereza. Outro diferencial da obra realizada pela Passarelli foi a implementação de uma solução de reaproveitamento de água e remanejamento de terra da escavação do túnel pelo Shield, pioneira no Brasil em obras de saneamento. “Esta solução, chamada de Bolsões Geotexteis, garantiu uma economia de 85% do volume no consumo de água originalmente previsto para a obra e reteve mais de 60% do volume de resíduos que seria descartado”, acrescenta Petrelli.