VALE VERDE

Programa reconhecido pela Unesco

15/01/2020
O Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mineração Vale Verde (MVV) recebeu, em dezembro de 2019, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) o certificado de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga (RBCAAT). A companhia recebeu o certificado na sede do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), em Maceió. A MVV é uma empresa do grupo Appian Capital Brazil. 
 
Localizado na Fazenda Uruçu, no município de Craíbas (AL), o CEA já contribuiu para o plantio de mais de 40 mil exemplares de espécies nativas em seis anos de existência. O plantio ocorreu junto a comunidades e áreas urbanas, além de milhares de mudas produzidas e plantadas na área do Projeto Serrote, devido à sua implantação. O CEA abriga mais de 40 espécies da caatinga e recebe cerca de 750 visitantes por ano, tais como estudantes e professores de universidades e escolas de Arapiraca, Craíbas e região, empresários e representantes do poder público. Além da coleta de sementes para a produção de mudas nativas, a manutenção do CEA fomenta a observação do bioma, a produção de mel e de ovos (não-comerciais), paralelo à realização de estudos e pesquisas locais.
 
“Não se pode pensar na implantação de um projeto privado sem considerar o meio no qual ele se insere: comunidades próximas, fauna e flora local, solo e rios da região e a interação entre todo esse sistema. Esse certificado é o reconhecimento global pelo trabalho sério que vem sendo realizado”, diz Renato Saraiva, gerente de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Relações com as Comunidades da MVV. O reconhecimento da Unesco é fruto de um trabalho desenvolvido em prol da preservação do patrimônio biológico local e, por consequência, da qualidade de vida das populações da região. 
 
As próximas fases do Projeto Serrote, em implantação pela MVV no Agreste Alagoano, são as obras civis industriais, a barragem e o pre-stripping – retirada da camada superficial do solo para abertura da lavra –, previstas para o início de 2020. No período de pico de obras – em meados de 2020 – devem ser gerados 1.200 empregos diretos. No final de novembro de 2019, mais de 600 trabalhadores já atuavam na mineradora, dos quais 70% provenientes do estado de Alagoas.